Ilustração de Denis Zilber
O fim da noite é o dia
Do amor ferido, solidão
Do bom momento, nostalgia
Pelo vivido, a gratidão
Nem todo som é melodia
Nem toda letra vira canção
O fim do querer, nem sempre se concretiza
No que se cria, às vezes, decepção
O fim das coisas pode ser recomeço
Para o primeiro passo, o empurrão
Pra quase tudo existe preço
Finalidade, intento, remissão
O fim pode ser limite
Dos dinossauros, extinção
Onde tudo se finda
E principia a expansão
O fim pode ser propósito
Alvo ou deliberação
Cercado de lamentos e esperança
Ao fim de um ano, celebração
O fim principia ciclos
De uma vida, a redenção
Nem sempre ao que se chama fim
Corresponde uma conclusão
O fim do casulo é borboleta
Da arte, exposição
No fim da vida, a gentileza
No fim da tarde, contemplação
O fim justifica o meio
Mas para o meio não há perdão
Do amor ferido, solidão
Do bom momento, nostalgia
Pelo vivido, a gratidão
Nem todo som é melodia
Nem toda letra vira canção
O fim do querer, nem sempre se concretiza
No que se cria, às vezes, decepção
O fim das coisas pode ser recomeço
Para o primeiro passo, o empurrão
Pra quase tudo existe preço
Finalidade, intento, remissão
O fim pode ser limite
Dos dinossauros, extinção
Onde tudo se finda
E principia a expansão
O fim pode ser propósito
Alvo ou deliberação
Cercado de lamentos e esperança
Ao fim de um ano, celebração
O fim principia ciclos
De uma vida, a redenção
Nem sempre ao que se chama fim
Corresponde uma conclusão
O fim do casulo é borboleta
Da arte, exposição
No fim da vida, a gentileza
No fim da tarde, contemplação
O fim justifica o meio
Mas para o meio não há perdão
Naiana Carvalho
Lindo Naiana...lindo lindo lindo!
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